domingo, 26 de agosto de 2012

Nunca desista de você!


O objetivo principal desse blog é poder fazer com que as pessoas possam refletir sobre os acontecimentos dentro da vida empresarial, e que possa projetar essa reflexão também para a vida pessoal.

Nesse sentido, sempre recorrendo as observações feitas ao longo da minha carreira profissional, combinado com a formação que escolhi, procuro alertar que o futuro profissional de cada pessoa deve ser conduzido individualmente pelo profissional, sempre observando o que é ético e moral, sempre primando pelo respeito.

Já falei sobre limites, sobre atitudes sobretudo as sustentáveis, sobre Auto Conhecimento, sobre cidadania... hoje quero propor uma reflexão sobre as dificuldades para colocar em prática toda as reflexões anteriores.

A vida empresarial nos submete a um stress de um dia-a-dia maluco, onde não nos lembramos de aplicar os conceitos que em muitas vezes já são nossos.

Mas não desista de você! Você deve ser o seu principal foco. Pense sobre os seus valores pessoais, seu sonhos e suas conquistas.

Estabeleça metas, limites... sobretudo se espelhe em pessoas que se recusaram a desistir! Pessoas que tinham motivos para jogar tudo pro alto, mas que acreditaram em um sonho, em algo maior que as fazia sobreviver.


Seguem dois exemplos inspiradores. SOICHIRO HONDA e o seu grande sonho, que o levou a uma outra grande realização ou a história de superação a cada instante que nos dá o ser humano  Nick Vujicic

Não desista de seus sonhos... se cair... levante-se!!! Sobretudo... Seja feliz!!!

Marcelo Alves Bellotti


domingo, 19 de agosto de 2012

Cidadania... conceito complicado!!!

Para falar de cidadania precisamos lembrar o que são cidades e como elas surgiram.

No início as pessoas se organizavam em lugares onde era possível conseguir alimento. Assim normalmente se fixavam em torno dos rios que naturalmente fertilizavam o solo.

Pessoas reunidas com diversas habilidades individuais e conhecimentos diversos. Naturalmente perceberam a necessidade de trabalhar e se organizar em grupo. Os grupos foram divididos entre os que trabalhavam na agricultura bem como os que construíam diques para aproveitamento da água. A esses damos o nome hoje de funções Operacionais.

Existiam também as pessoas que se dedicavam ao armazenamento e ao comércio, que cumpriam funções táticas na organização das cidades. Naturalmente os mais "sábios" ou os que tinham influência entre as pessoas como os sacerdotes dedicavam-se a assumir a função de dirigentes das cidades. Exerciam tarefas de muita importância. Como a distribuição das águas e das sementes, a supervisão das colheitas e a armazenagem dos grãos (Funções estratégicas).

Nas cidades, os cidadãos passaram a ser classificados de acordo com a sua função, incluindo os sacerdotes, os escribas, os mercadores, os artesãos, os soldados, os camponeses,  os escravos domésticos, os estrangeiros. A divisão do trabalho e as  desigualdades de riquezas entre os cidadãos criaram a necessidade de leis e de forças capazes de fazer cumprir as leis. A liderança natural do grupo, que nas aldeias era exercida pelos mais velhos e sábios, cedeu lugar ao governo de um só homem, geralmente o principal administrador da cidade-Estado. O tempo foi passando, as cidades ficaram maiores, as diferenças aumentaram e com elas, o individualismo.

O que podemos ver hoje no Brasil é um estado trabalhando apenas para sí e o povo do outro lado, dividido por uma desigualdade de classes cada vez maior, querendo saber somente como vai poder lucrar com o sistema.

Cito a história acima apenas para ilustrar o conceito de cidadania. Se as cidades foram criadas com esse propósito, para que se trabalhemos em grupo, cada um com a sua função voltados para o bem comum, todas as vezes que nos vemos envolvidos em discussões políticas nos vemos distantes do conceito amplo de cidadania.

A palavra, muito em uso ultimamente é bradada por nós todas as vezes em que nos sentimos prejudicados em nossos direitos individuais, seja pelo Estado ou não. É comum ouvirmos que "pagamos nossos impostos e cumprimos nossas obrigações como cidadão..." Porém peço uma reflexão sobre o tema: Cidadania é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação a sociedade onde vive.

Isso mesmo... não são somente direitos, mas deveres... deveres inerentes da vida em sociedade. Deveres com relação a temas como trabalho em grupo, organização social e educação, no sentido amplo da palavra. Está mais do que na hora dessa situação política mudar. Mas acredito que só muda se cada um assumir que como cidadão tem o dever de promover essa mudança.  E que ela seja política, no sentido partidário, e principalmente social, pressupondo o respeito ao próximo e o pensamento em um bem comum.  Assim como foi pensado a 1500 anos AC, aproximadamente, quando surgiram as cidades!

Marcelo Alves Bellotti

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Limites

A procura dos limites é um desafio para equipes de alta performance. Sempre desejando superar os seus próprios limites, essas equipes se impõem desafios que as inspirem a superar os limites.

Na matemática limite é um conceito utilizado para descrever o comportamento de uma função à medida que o seu argumento se aproxima de um determinado valor, assim como o comportamento de uma sequência de números reais, à medida que o índice (da sequência) vai crescendo.

Assim, podemos definir que limite é um ponto máximo em que você pode avançar até que encontre um outro ponto. Esse ponto pode determinar o valor ético, que então conhecemos em nosso cotidiano como limite.

Mesmo no nível de disputa que existe em equipes de alta performance, ou mesmo em relacionamentos humanos, nos deparamos com conceitos maiores como por exemplo a ética das relações humanas e sociais que nos impõem regras de convívio e define os limites dessa regra.

O desrespeito a esses limites podem invadir o espaço alheio e levá-lo a margem de um comportamento socialmente aceito. 

O "segredo" está sempre em prestar atenção em sí próprio e, para isso torna-se fundamental o auto-conhecimento. A partir do instante em que você se conhece e se mostra pronto para encarar seus desafios, saberá reconhecer até onde vai a sua área de atuação, sem ferir ou atingir pessoas a sua volta.

Descubra os seus limites, sobretudo os éticos e cuide para não ultrapassá-los. Cuide bem para que também nada nem ninguém consiga invadir ou desrespeitar os seus limites.

Marcelo Alves Bellotti