sábado, 30 de junho de 2012

Gengibrar é Preciso

No nosso dia a dia nos deparamos com várias situações. Ao acordarmos estamos inseridos dentro do ambiente familiar, com todas as suas características e situações específicas. Você sai desse ambiente com um determinado humor.

Daí o trajeto de casa para o trabalho. Trânsito. Metrô, ônibus, carro... Quase duas horas e você ainda não chegou nem na metade do caminho! Ou não! Sai de casa e em pouquíssimo tempo já está trabalhando! Mais alterações no humor.

Quando chegamos ao trabalho nos deparamos com reuniões, metas, etc. Toda essa rotina, até a volta para casa, mais trânsito e o retorno ao ambiente familiar pode desencadear diversas situações de stress.

O “segredo” está em não levar o estado de espírito de um determinado ambiente para o outro. Se tivermos problemas em casa, não devemos levá-los para o trânsito. Se o trânsito nos deixa nervoso, não devemos levar ao trabalho esse mau humor.

Nesses momentos o importante é gengibrar. Acredito que essa expressão nem exista para esse significado. Ao procurarmos no Google, achamos Gengibre como uma rede de relacionamentos e, portanto, gengibrar seria algo como orkutar.

Mas o significado de gengibrar, nesse caso é “limpar” os sentimentos de um ambiente ao entrar em outro diferente. Ouvi esse termo em um curso sobre liderança. A origem vem da degustação do sushis. Segundo os especialistas “Ao degustar sushis de vários sabores, convém ingerir um pedacinho de gengibre, a fim de “limpar o paladar” de um peixe para o outro”.

Então ao sair de casa procure gengibrar para enfrentar o trânsito. Quando chegar ao trabalho, é importante gengibrar, para não levar o stress do trânsito para o ambiente de trabalho. Quando entrar em uma reunião, gengibre por alguns instantes.  Ao praticar esse “gengibramento”, você limpa o seu cérebro e impede qualquer interferência de um ambiente no outro.

Experimente!!!

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 24 de junho de 2012

Trabalho, paixão e sonho


Trabalhar no que gosta. Hoje, em textos motivacionais e em palestras e treinamentos voltados para o mundo corporativo o tema é bastante explorado. Porponho então uma reflexão sobre o tema.

A sociedade obriga o cidadão a cumprir o ensino fundamental, que a cada dia que passa fica pior. Ao final desse ciclo, o aluno deve escolher no que deve investir para o início de sua vida profissional.

Basicamente falamos de "o que você quer ser quando crescer". A maioria  não sabe... parte para vida profissional sem um sonho, um objetivo... apenas parte para um trabalho que lhe proverá o sustento. Não citamos aqui o fato da pessoa gostar ou não daquilo que se faz.

Li ago interessante, escrito por Gene Simmons, vocalista do Kiss, grupo de Hard Rock formado a partir de uma gravadora e que fez sucesso no mundo todo.

Simmons fala do seu jeito de que nem sempre fazemos o que amamos... "O primeiro emprego que eu tive foi limpando gordura de um balcão de açougueiro", disse ele. "Eu tinha que pegar algo parecido com um esfregão e remover a gordura. Daí, é claro, eu tinha que ir ao porão, que era infestado de ratos e trazer pedaços de carne. Era um trabalho bem podre, mas quer saber, no fim da semana eu realmente gostava do dinheiro. O dinheiro que eu ganhava, e eu me sentia orgulhoso por isso. Não era uma arte, não era algo que eu tive que aprender, mas eu tinha orgulho do trabalho, e do serviço que eu tinha feito. Então eu apreciava o dinheiro".

Ele prosegue com a sua visão... "Essa história de que a pessoa tem de trabalhar no que gosta é a maior merda que já escutei na vida", diz ele. "A maioria das pessoas nesse mundo não têm essa sorte. Elas precisam trabalhar em empregos que detestam e considerarem-se sortudas por terem uma ocupação. Para o resto de nós, que amam o que fazem, é uma benção e um privilégio. Mas a idéia de que se deve amar seu trabalho é absurda. Somente trabalhar e receber por isso, já é mérito suficiente".

Essa observação, embora exagerada permite uma reflexão... assim como Gene Simmons, podemos iniciar a nossa vida profissional sem saber o que nos agrada, o que nos realiza e o que nos faz feliz.

Essa é a atitude que devemos ter ao longo da nossa vida profissional, temos o dever de buscar isso, através da nossa própria formação acadêmica e de escolhas profissionais que faremos na nossa vida. 


Ainda sim, essas escolhas não podem nem devem ser definitivas... as escolhas depois de colocadas em prática, devem ser verificadas e avaliadas, sempre se questionando se atingiram ou não o seu objetivo.


Então, convido a todos a que reflitam sobre as suas escolhas... elas realmente cumpriram o seu objetivo? Você é mais um dos privilegiados, que trabalham fazendo o que gosta?

Planeje sua carreira, não espere que alguém faça isso por você. Defina metas e objetivos. Procure a formação adequada para atingir esses objetivos. Acompanhe se os objetivos estão sendo cumpridos ou não. Decida as ações caso os objetivos não estejam no caminho de serem cumpridos.

Seja ativo... tenha atitude... e seja feliz!!!

Marcelo Alves Bellotti 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos Namorados

Há que se pensar novamente na parábola do copo meio cheio ou meio vazio quando deparamo-nos com efemérides do tipo "dia dos Namorados"

Dizem que foi criada pelo Comércio Paulistano com a simples idéia de incrementrar as vendas, baseado na comemoração de São Valentim. Mas na versão brasileira a data é comemorada em 12 de junho, um dia antes da comemoração do Dia de Santo Antônio, conhecido como santo "Casamenteiro". Em países que relembram São Valentim, a data comemorativa é em 14 de fevereiro.

O fato é que eu prefiro a versão meio cheia desse copo, então segue um texto para reflexão de Ernesto Varela, retirado do site Primeiro Programa, disponível no endereço http://www.primeiroprograma.com.br/site/website/news/show.asp?nwsCode=16AB13C5-3BE4-4347-9255-E718AE2011BF

Para que serve uma relação

‘Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil.’
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom e merece ser desenvolvido.

Algumas pessoas mantêm relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa; à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.



Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 10 de junho de 2012

Dimensionando problemas

Os nossos governantes sobretudo com a proximidade das eleições, se apressam em fazer obras que pretensamente resolvem os problemas dos seus eleitores. Os candidatos então, prometem obras gigantescas ou simples, sempre tentando conquistar o eleitor pelo voto.

Talvez por essa razão é que esperamos sempre que o governo proverá todos as nossas necessidades, fazendo com que nos esquecemos de exercer a cidadania plenamente.

No último mês, a prefeitura municipal de São Bernardo do Campo inaugurou uma obra onde prometia o final do trânsito em uma passagem importante, a Avenida Lions, que liga diretamente três cidades da região e duas rodovias.

Acredito que o problema de trânsito, para variar, não foi bem dimensionado, como sugere os seus governantes. Ao aplicar métodos de qualidade total simples como Brainstorming e Ishikawa, veremos que o problema foi visto apenas como uma simples eliminação de faróis.

As ruas antes pouco utilizadas viraram vias importantes de acesso e fez com que o trânsito continuasse, como pude verificar.


Quando tentamos resolver um problema, ele deve ser discutido com todos os que são afetados por ele e os que contribuem para que ele aconteça. Talvez com todos os envolvidos discutindo, a solução adotada poderia ser mais simples e mais assertiva.

Gastou-se fortunas e o problema ainda está lá...