domingo, 16 de dezembro de 2012

Resolver Problemas e Satisfazer Clientes


Hoje as empresas sabem que a grande saída para o seu negócio é colocar o foco da sua atuação no seu cliente. A chave para o sucesso de um empreendimento passa necessariamente por cliente satisfeito.

Porém, de nada vale o conceito de cliente satisfeito se o empreendimento não der resultado, mais ainda, se esses resultados não forem sustentáveis, o empreendimento estará fadado ao fracasso.

Na mesma esteira está o empreendedor. Muitas vezes podemos ver os profissionais buscando somente o crescimento individual, colocando o seu foco principal no desenvolvimento da carreira.

A reflexão proposta então está em desenvolver uma carreira de sucesso e mostrando resultados sustentáveis, gerando valor agregado no que faz e atingindo o objetivo da empresa que é o da satisfação do seu cliente de maneira sustentável.

Relembrando o conceito de sustentabilidade como uma combinação entre aspectos ecológicos, sociais e econômicos. Sim, pois é condição básica de existência da empresa hoje e sempre que ela dê lucro, não agrida o meio ambiente e que cumpra um papel social no seu meio de atuação.

Os profissionais que buscam sucesso em suas carreiras devem pensar muito mais em entregas consistentes do que em desenvolvimento pessoal. Claro que ambas deveriam andar juntas, mas o mundo corporativo hoje mostra que as equipes de alta performance trabalham hoje com excelentes técnicos, mas sobretudo buscam pessoas que realmente agreguem valor aos processos.

Agregar valor significa atender as expectativas do seu cliente, é deixar o seu cliente satisfeito. Temos hoje em qualquer ambiente empresarial a figura do cliente interno e do cliente externo. 

Para isso, o profissional deve rer conhecimento e estar envolvido nos objetivos empresariais, saber exatamente quais são as suas metas e ter a noção do papel dos seus processos (meios) para atender o objetivo principal da organização. Deve conhecer e saber respeitar os limites dos seus clientes. 

A busca da satisfação do cliente e do resultado sustentável passa por alguns conceitos que deveriam ser básicos nas empresas hoje. Cliente satisfeito é aquele que é ouvido, sabe que tem os seus direitos mas se sente atendido por eles, mesmo que não na totalidade... Porém não basta saber ouvir... o profissional de sucesso hoje deve saber interpretar as solicitações dos seus clientes, propor soluções e estar constantemente em contato com eles para retroalimentar esse sistema, medindo assim a sua eficácia. Essa retroalimentação, também conhecida por feedback deve nortear as ações da empresa para a busca da melhoria contínua através da qualidade total.

Interpretar as solicitações do cliente é algo complicado, pois nem sempre os clientes tem uma idéia bem definida do que querem, apenas uma necessidade específica que deve ser atendida pelos empreendedores. Nesse momento as equipes devem estar preparadas para verificar se as necessidades do cliente podem ser atingidas pela empresa e, caso positivo, qual é a melhor maneira para atingi-las. No caso de não ser possível o atendimento da sua necessidade, as equipes devem ter a obrigação de propor alternativas de atendimentos que possam ser bem percebidas pelos clientes. 

Aí não é só uma questão de "sim" ou "não"... mais do que isso. Olhar para a solicitação do cliente e propor algo que possa realmente resolver o seu problema pode fazer a diferença na percepção deste cliente na atuação do Empreendedor. Isso pode fazer a diferença no atendimento ao cliente.

Naturalmente fazemos isso no nosso dia-a-dia, quando determinadas situações nos são colocadas. Quando recebemos um problema se nos concentrarmos somente nele, talvez a solução encontrada não satisfaça o cliente.

Um bom exemplo disso é a parábola do sujeito que procura um psiquiatra...

- Doutor - diz ele - estou com um problema. Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? Pergunta o psiquiatra.
- Bem, sendo 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais. Dai, conversando com um sujeito num bar ele me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? Pergunta curioso e meio debochado o psiquiatra.
O sujeito responde: ele me cobrou R$10,00 para cortar os pés da cama....

Conheça seu cliente... concentre-se em satisfazer seus desejos e não nos seus problemas... procure soluções que agreguem valor e que sejam sustentáveis!

Somente dessa maneira você conseguirá resultados consistentes que farão a diferença na construção de uma carreira de sucesso!

Pense nisso! E seja feliz! Não há outra alternativa possível!

Marcelo Alves Bellotti

sábado, 3 de novembro de 2012

Tempo é Prioridade!


O mundo corporativo hoje parece ser cercado de dois dilemas... o discurso aplicado nas palestras, graduações e pós graduações e o que acontece na vida real, no dia-a-dia do ambiente empresarial.

A rotina nos impõe um ritmo estressante de trabalho e desvia o nosso foco do planejamento e da otimização do trabalho. O importante dá lugar ao urgente e nos vemos "apagando incêndios" a todo o momento, sem pensar no que está sendo feito. Apenas fazemos... depois nos sentimos frustrados por não atingir os nossos objetivos, nos conformamos por não termos reconhecimento e agradecemos a cada fim de semana e feriados prolongados.

Mas isso pode e deve ser mudado. Forma-se um paradigma de que a rotina nos consome e que não temos tempo para planejar e não podemos parar se quisermos cumprir nossa meta ou resolver nossos problemas.

A experiência profissional prova que podemos. A quebra desse paradigma de falta de tempo é essencial para o início da busca da qualidade total para equipes de alta performance. Costumo dizer em treinamentos que nossos problemas não são falta de tempo, pois ter tempo nunca será a nossa meta.

Se a falta de tempo não faz parte do nosso problema, ela deve fazer parte da nossa solução. A solução para o problema do tempo deve passar necessariamente pela priorização.

Sim, priorizar é preciso!!! Como resolver o que é urgente sem se esquecer do que é importante? Já reparou que o que é importante em geral faz parte dos seus objetivos enquanto o que é urgente e toma o seu tempo em geral não está entre as suas metas?

Repare o que você faz naturalmente na sua vida pessoal... chega o fim de semana e você tem algumas opções. Ir ao Shopping, comprar um sapato, ir a festa de aniversário do sobrinho, a balada com os colegas do trabalho... o que fazer? A decisão parte para aquilo que é essencial, que causa maior impacto se você não fizer. Você decide então comprar os sapatos, que afinal de contas impactam na melhor aparência no seu trabalho e ir a festa do seu sobrinho, afinal toda a sua família vai estar lá... depois dependendo do horário você ainda dá uma passada na balada e revê os seus amigos... O shopping... fica para outra semana! Isso é priorização!

No ambiente corporativo, precisamos ter em mente que trabalhamos em equipe e que a saída para a falta de tempo tem que ser o diálogo. Gestor e equipe devem estar sempre na mesma sintonia para que seja atingido o objetivo em comum.

Em geral, o gestor delega uma tarefa urgente, depois outra surge em seu e-mail, depois outra além das tarefas diárias que você já tem que dar conta. Tudo isso dá um sentimento do personagem de circo que fica equilibrando vários pratos ao mesmo tempo, cuidando para que nenhum deles caia.

Pois bem, a grande solução é decidir sempre em conjunto e com a participação do gestor, que pratos podem cair e que pratos não podem cair. Hoje, nessa semana, nesse mês, enfim. A isso chamamos de priorização. 

Existem grupos que tem horror a reuniões. Pois bem, então convoque o seu grupo para uma "conversa" de dez ou quinze minutos. Decida então, baseado em tudo o que existe para ser feito, o que será priorizado e até o que não será feito!

Para isso é fundamental que todas as demandas sejam colocadas no papel e discutidas em grupo. Algumas vezes o olhar do colega ao lado, sendo ele gestor ou não, pode determinar o melhor caminho a se tomar para a solução dos problemas.

Encontros para priorizar tarefas são comuns quando falamos de qualidade total, que nos oferecem ferramentas preciosas para determinarmos de maneira assertiva o que deve ser prioridade ou não no nosso dia-a-dia. O gerenciamento da rotina do dia-a-dia torna possível o monitoramento de nossas metas e nos conduz mais rapidamente aos objetivos da empresa.

Mas lembre-se... isso só é possível se for feito em conjunto com a gestão. Ela dará o suporte necessário para a decisão de fazer primeiro uma atividade e até de não fazer outra. Qualidade e alta performance não são possíveis de ser alcançadas individualmente. Sempre são resultados do trabalho em grupo.

Proponha, quebre paradigmas... mude a rotina do seu trabalho... seja comprometido com seus resultados... seja fator da mudança do seu destino profissional.

Sua carreira depende exclusivamente de você, de suas atitudes! Pense nisso! E seja feliz!

Marcelo Alves Bellotti

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Filmes Infantis e suas mensagens


Hoje é o dia das crianças, dia de festejar com os pequenos que nos alegram a vida. Dia também de lembrar de desenhos que marcaram nossa infância.

Nesse sentido, relembrei a história de Mosnters, Inc. da Pixar Animation Studios, comandada por nada menos que Steve Jobs. Um desenho longa metragem que além da história bem bolada das aventuras de Mike, Sulley e Boo, passa mensagens interessantes para todas as idades.

História desenvolvida em Mosntrópolis, o filme se passa em uma fábrica que abastece a cidade com a energia que é obtida através do susto das crianças. Assim, os mosntros sugem pelas portas dos armários nos quartos das crianças para as assustarem durante a noite e prover a cidade da energia que necessitam.

Porém  existe uma crença no mundo dos monstros que os humanos são transmissores de doenças horríveis. Acidentalmente Sully traz ao mundo dos mosntros a pequena Boo, a quem se afeiçoa e faz de tudo para proteger a criança e levá-la com segurança de volta ao seu quarto.

Nesse momento, podemos ver o filme sobre duas óticas. A infantil, com situações divertidíssimas e com cenas emocionantes e as adultas, com lições como quebra de paradigmas, sustentabilidade, firmeza de caráter, amizade entre outras.

Sully no começo tenta burlar as regras da empresa pela afeição que demonstra ter pela pequena Boo, mas depois se depara com uma trama do seu chefe que visava a tortura das crianças.

O que vemos depois são demonstrações de firmeza de caráter, de amizade e finalmente a sacada de que o riso gera uma energia muito mais forte que a do susto. Criatividade pela "sacada" de Sully em criar uma forma muito mais sustentável de obtenção de energia e mudança no paradigma na crença de que os humanos eram seres que deveriam ser evitados.

Tudo isso em um ambiente empresarial, mostrando o que os desenhos quando bem feitos podem passar exemplos valiosos para o nosso dia-a-dia.

O que fica na memória, pelo menos para mim são as risadas da Boo... fiquem com um momento lindo do filme... a despedida do gatinho...


Feliz dia das crianças a todos!

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 30 de setembro de 2012

Comprometimento e Envolvimento


Definimos comprometimento como "Ação de arcar com um compromisso feito a alguém, se utilizando de regras propostas a fim de se alcançar a exatidão do ato ou ação".

Estar comprometido pressupõe regras propostas afim de alcançar exatidão no que fazemos. A reflexão proposta então é: estamos comprometidos com tudo o que fazemos?

Partimos então de compromissos feitos a alguém. No mundo corporativo, esses compromissos vem prontos em "pacotes" que podem ser os objetivos a longo prazo da empresa ou até suas metas pessoais.

Mas além do comprometimento temos também o envolvimento com os seus compromissos e os compromissos de outros, de modo que as ações sejam executadas com êxito.

Estar comprometido é muito mais do que meramente estar envolvido em atividades ou tarefas. Qualquer pessoa que se envolva na solução de qualquer tarefa tem uma preocupação com a sua imagem pessoal e profissional, age com muita responsabilidade por zelo ao seu nome e a sua carreira, participa de modo ativo quando sabe que pode fazer a diferença.

O profissional comprometido tem a mesma atitude do profissional envolvido. Porém quando estamos comprometidos, o envolvimento além de pessoal, passa a ser com os valores da instituição, zelando pelo nome e pela reputação da empresa também, preocupando-se com a missão empresarial e atuando da forma esperada pela empresa.

Estar comprometido não significa em absoluto, trabalhar dez horas ou mais por dia ou ser o primeiro a chegar e o último a sair da empresa. Em geral, esses profissionais tem baixa qualidade de vida e tem a única preocupação de zelar pelo seu nome nas tarefas, executando-as com a máxima perfeição. Porém tem um nível de stress alto e associam o trabalho ao sofrimento. Desenvolvem em geral um extremo individualismo e em sua grande maioria não transformam seu conhecimento em conhecimento da empresa, acreditando no antigo conceito de que conhecimento é poder.

O comprometimento não é por si só uma atitude unilateral. Profissionais tornam-se comprometidos quando cuidam de sua carreira e que procuram colocar-se profissionalmente fazendo o que gostam de fazer, em locais adequados que possa satisfazer as suas necessidades de desenvolvimento profissional.

Isso requer uma atitude do colaborador mas também requer o reconhecimento do empregador, através de ações de engajamento e de participação ativa de seus gestores, identificando como anda o nível de satisfação, de envolvimento e de comprometimento de suas equipes.

Procure refletir em como é a sua atuação em suas relações seja no seu ambiente de trabalho ou não. A partir do momento em que você reconhece a sua atuação hoje, pode determinar a sua atitude sempre ao encontro daquilo que é melhor para você.

Procure se lembrar que é você quem escolhe através de suas atitudes o seu caminho profissional e pessoal. Procure se conhecer, saber o que te faz feliz e reconhecer o ambiente está em sua volta. A partir desse reconhecimento, tome a atitude que te faça feliz!

O grande objetivo dessas reflexões não é dizer o que é certo ou o que é errado, mas sim propor o auto conhecimento e provocar atitudes positivas.

Não se esqueça... você vive e trabalha para ser feliz! Não há outra alternativa!

Marcelo Alves Bellotti

sábado, 22 de setembro de 2012

Atitudes e Exemplos...Ronaldo Luís Nazario de Lima

Algum tempo atrás disse a uma amiga que não era capaz de julgar ninguém. Realmente, o tempo que passei como gestor de pessoas e a minha formação profissional me impede de emitir juízo, supor, conjecturar sobre atitudes ou pessoas. Aprendi por observação e pela experiência profissional que o que se espera de um gestor são avaliações e não julgamentos.

Cabe a um líder avaliar posturas, comportamentos, desempenho, etc. das suas equipes, de acordo com as regras, padrões e cultura da empresa. Tudo isso dentro de uma postura ética.

Chamamos de ética então a parte da filosofia que estuda o comportamento humano exclusivamente pela razão. Aliás, essa é a diferença de ética de moral, a análise do comportamento humano fundamentada pela razão. No mundo corporativo a ética exigida ao profissional fala sobre princípios como honestidade no trabalho, lealdade ao segredo profissional, respeito a dignidade humana, ou seja, o comportamento esperado de todos os que compõem a empresa.

Então, sem emitir nenhum juízo de valor, procuro influenciar pessoas a ter atitudes que costumo classificar como "vencedoras". Se olharmos ao redor nos deparamos com exemplos de vida que nos motivam a vencer as barreiras que a vida nos colocam.

Peço então que sem nenhum julgamento de certo ou errado, que avaliem os exemplos de auto-motivação que nos deu o jogador de futebol Ronaldo Luís Nazário de Lima. Ronaldo Fenômeno completa hoje 36 anos e, independente do que fez na vida fora de campo ou de que times que jogou, quantos interesses defendeu ou ofendeu, sua carreira profissional deve servir como exemplo.


Com um talento incrível, Ronaldo conseguiu a proeza de ser convocado para uma Copa do mundo aos 16 anos, em 1994. Em 1996, jogando pelo Barcelona, foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA. O feito se repetiu em 1997, agora jogando pela Inter de Milão. No ano seguinte era o protagonista de uma Copa do Mundo perdida em uma final contra a França. Com uma convulsão no dia do jogo final, Ronaldo experimenta seu primeiro grande fracasso, em 1998.

Após a Copa, já jogando pela Internazionale, onde ganhou o apelido de "Fenômeno", Ronaldo teve o seu desempenho muito prejudicado por seguidas contusões e compromissos profissionais com patrocinadores. Até que em 12 de abril de 2000, no jogo final da Copa da Itália contra a Lazio, Ronaldo teve uma ruptura completa do tendão patelar do joelho. Sua contusão o deixou afastado dos gramados por 15 meses. Novamente o destino coloca uma grande pedra em seu caminho.

Ronaldo se recupera e, mesmo sendo considerado pela maioria da crônica esportiva brasileira como ex-jogador de futebol e tendo contra sí a opinião do próprio comandante na Inter, o Argentino Hector Cúper, que afirmava categoricamente que ele não tinha condições de distputar a Copa do Mundo de 2002, Ronaldo recebeu a confiança de Luis Felipe scolari e novamente foi o protagonista de uma Copa do Mundo. Só que desta vez o Brasil foi campeão mundial e Ronaldo foi artilheiro da Copa.

Após a Copa, mais uma vez foi eleito o melhor do Mundo, transferência milhonária para o Real Madrid. Sempre questionado pela postura fora do campo, sua carreira entrou em um período descendente. Um novo grande fracasso na Copa de 2006, seguido de uma conturbada transferência novamente para Milão, agora para o Milan. E a vida lhe colocou um novo desafio. Em 13 de fevereiro de 2008 em uma partida contra o Livorno, Ronaldo novamente rompeu o tendão patelar do joelho.

Agora com 32 anos a recuperação parecia impossível, razão pela qual o time de Milão não renovou o seu contrato. Ronaldo retorna ao Brasil e passa a treinar no Flamengo.

Novamente a crônica esportiva em geral o considera como ex-jogador. Ronaldo segue um período de recuperação no Flamengo e surpreendentemente assina um contrato com o Corinthians.

Retorna ao futebol e mesmo sem a mesma forma que o levou a ganhar três títlos de melhor do mundo, ser o maior artilheiro de todas as Copas e ajudar o Brasil a levantar dois títulos mundiais, Ronaldo ainda consegue ajudar o time brasileiro a ganhar um título regional e um nacional.

Isso tudo faz de Ronaldo um exemplo de persistência, de auto-motivação, de acreditar em seu potencial, mesmo quando ninguém mais parece acreditar.

Pense nisso, sem julgar as suas decisões, que em alguns momentos lhes parecerão certas e em outros não.

Ronaldo em toda a sua trajetória nunca desistiu de sí próprio.

Essa é a mensagem... não desista!!! Acredite!!! 

E seja feliz!!!

Marcelo Alves Bellotti

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Inovação e Paradigmas

Mudanças... hoje as empresas e o mundo empresarial pregam que a única certeza que temos em um ambiente empresarial são as coisas vão mudar. Mudam então os departamentos, os chefes, os gestores, as pessoas... o difícil é mudar certos paradigmas.

Em um conceito filosófico, paradigma é o fluxo de um pensamento, a união de vários pensamentos do mesmo assunto onde se conclui uma ideia, seja intelectual ou material. Para se fazer algumas mudanças é necessário a quebra de um pensamento ou de uma ação que norteia uma empresa, que em alguns casos não temos a explicação exata do porquê aquilo é feito daquela maneira.

Um bom exemplo de quebra de paradigmas é a parábola dos macacos e das bananas. Peço que reflitam sobre o tema:

"Numa experiência científica, um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele. Mas um tempo depois, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira atitude do novo morador foi subir a escada. Mas foi retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu – tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas, então, ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas."

Peço que reflitam sobre essa situação. Em vários momentos na nossa rotina nos deparamos com regras e procedimentos que não nos parecem fazer sentido quando buscamos um caminho de melhoria de um processo.

O caminho da inovação não deve encontrar nos paradigmas empresariais uma barreira intransponível. O caminho para quebrá-los deve passar necessariamente pelo conhecimento técnico e com um grande poder de influenciar pessoas.

Não permita que qualquer paradigma seja por si só um fator que impeça um projeto de mudança. Questione, discuta, proponha... somente a discussão leva ao consenso.  “Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro.”
(Albert Einstein)

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 26 de agosto de 2012

Nunca desista de você!


O objetivo principal desse blog é poder fazer com que as pessoas possam refletir sobre os acontecimentos dentro da vida empresarial, e que possa projetar essa reflexão também para a vida pessoal.

Nesse sentido, sempre recorrendo as observações feitas ao longo da minha carreira profissional, combinado com a formação que escolhi, procuro alertar que o futuro profissional de cada pessoa deve ser conduzido individualmente pelo profissional, sempre observando o que é ético e moral, sempre primando pelo respeito.

Já falei sobre limites, sobre atitudes sobretudo as sustentáveis, sobre Auto Conhecimento, sobre cidadania... hoje quero propor uma reflexão sobre as dificuldades para colocar em prática toda as reflexões anteriores.

A vida empresarial nos submete a um stress de um dia-a-dia maluco, onde não nos lembramos de aplicar os conceitos que em muitas vezes já são nossos.

Mas não desista de você! Você deve ser o seu principal foco. Pense sobre os seus valores pessoais, seu sonhos e suas conquistas.

Estabeleça metas, limites... sobretudo se espelhe em pessoas que se recusaram a desistir! Pessoas que tinham motivos para jogar tudo pro alto, mas que acreditaram em um sonho, em algo maior que as fazia sobreviver.


Seguem dois exemplos inspiradores. SOICHIRO HONDA e o seu grande sonho, que o levou a uma outra grande realização ou a história de superação a cada instante que nos dá o ser humano  Nick Vujicic

Não desista de seus sonhos... se cair... levante-se!!! Sobretudo... Seja feliz!!!

Marcelo Alves Bellotti


domingo, 19 de agosto de 2012

Cidadania... conceito complicado!!!

Para falar de cidadania precisamos lembrar o que são cidades e como elas surgiram.

No início as pessoas se organizavam em lugares onde era possível conseguir alimento. Assim normalmente se fixavam em torno dos rios que naturalmente fertilizavam o solo.

Pessoas reunidas com diversas habilidades individuais e conhecimentos diversos. Naturalmente perceberam a necessidade de trabalhar e se organizar em grupo. Os grupos foram divididos entre os que trabalhavam na agricultura bem como os que construíam diques para aproveitamento da água. A esses damos o nome hoje de funções Operacionais.

Existiam também as pessoas que se dedicavam ao armazenamento e ao comércio, que cumpriam funções táticas na organização das cidades. Naturalmente os mais "sábios" ou os que tinham influência entre as pessoas como os sacerdotes dedicavam-se a assumir a função de dirigentes das cidades. Exerciam tarefas de muita importância. Como a distribuição das águas e das sementes, a supervisão das colheitas e a armazenagem dos grãos (Funções estratégicas).

Nas cidades, os cidadãos passaram a ser classificados de acordo com a sua função, incluindo os sacerdotes, os escribas, os mercadores, os artesãos, os soldados, os camponeses,  os escravos domésticos, os estrangeiros. A divisão do trabalho e as  desigualdades de riquezas entre os cidadãos criaram a necessidade de leis e de forças capazes de fazer cumprir as leis. A liderança natural do grupo, que nas aldeias era exercida pelos mais velhos e sábios, cedeu lugar ao governo de um só homem, geralmente o principal administrador da cidade-Estado. O tempo foi passando, as cidades ficaram maiores, as diferenças aumentaram e com elas, o individualismo.

O que podemos ver hoje no Brasil é um estado trabalhando apenas para sí e o povo do outro lado, dividido por uma desigualdade de classes cada vez maior, querendo saber somente como vai poder lucrar com o sistema.

Cito a história acima apenas para ilustrar o conceito de cidadania. Se as cidades foram criadas com esse propósito, para que se trabalhemos em grupo, cada um com a sua função voltados para o bem comum, todas as vezes que nos vemos envolvidos em discussões políticas nos vemos distantes do conceito amplo de cidadania.

A palavra, muito em uso ultimamente é bradada por nós todas as vezes em que nos sentimos prejudicados em nossos direitos individuais, seja pelo Estado ou não. É comum ouvirmos que "pagamos nossos impostos e cumprimos nossas obrigações como cidadão..." Porém peço uma reflexão sobre o tema: Cidadania é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação a sociedade onde vive.

Isso mesmo... não são somente direitos, mas deveres... deveres inerentes da vida em sociedade. Deveres com relação a temas como trabalho em grupo, organização social e educação, no sentido amplo da palavra. Está mais do que na hora dessa situação política mudar. Mas acredito que só muda se cada um assumir que como cidadão tem o dever de promover essa mudança.  E que ela seja política, no sentido partidário, e principalmente social, pressupondo o respeito ao próximo e o pensamento em um bem comum.  Assim como foi pensado a 1500 anos AC, aproximadamente, quando surgiram as cidades!

Marcelo Alves Bellotti

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Limites

A procura dos limites é um desafio para equipes de alta performance. Sempre desejando superar os seus próprios limites, essas equipes se impõem desafios que as inspirem a superar os limites.

Na matemática limite é um conceito utilizado para descrever o comportamento de uma função à medida que o seu argumento se aproxima de um determinado valor, assim como o comportamento de uma sequência de números reais, à medida que o índice (da sequência) vai crescendo.

Assim, podemos definir que limite é um ponto máximo em que você pode avançar até que encontre um outro ponto. Esse ponto pode determinar o valor ético, que então conhecemos em nosso cotidiano como limite.

Mesmo no nível de disputa que existe em equipes de alta performance, ou mesmo em relacionamentos humanos, nos deparamos com conceitos maiores como por exemplo a ética das relações humanas e sociais que nos impõem regras de convívio e define os limites dessa regra.

O desrespeito a esses limites podem invadir o espaço alheio e levá-lo a margem de um comportamento socialmente aceito. 

O "segredo" está sempre em prestar atenção em sí próprio e, para isso torna-se fundamental o auto-conhecimento. A partir do instante em que você se conhece e se mostra pronto para encarar seus desafios, saberá reconhecer até onde vai a sua área de atuação, sem ferir ou atingir pessoas a sua volta.

Descubra os seus limites, sobretudo os éticos e cuide para não ultrapassá-los. Cuide bem para que também nada nem ninguém consiga invadir ou desrespeitar os seus limites.

Marcelo Alves Bellotti

sábado, 28 de julho de 2012

Comunicação e Feedback

A grande discussão hoje no meio corporativo é acerca do Feedback. As empresas cada vez mais se preocupam com o assunto, investem em treinamento e desenvolvimento de seus líderes e ainda sim tem muitas dificuldades com o entendimento do que vem a ser o feedback.

Os colaboradores também mostram as suas insatisfações pois em geral não reconhecem o feedback das suas ações e se sentem frustrados. Essa frustração aparece em cada enquete feita para identificação de clima organizacional.

Gostaria de abordar o tema feedback propondo uma reflexão sobre o que vem a ser essa palavra, que quando mal dimensionada, faz com que as empresas criem processos e procedimentos inadequados para a solução do problema. E qual é esse problema?

Pois bem, quando trabalhamos em um ambiente em que existe a cultura de qualidade total e melhoria contínua, aprendemos algo que cito em posts anteriores que é o dimensionamento do problema, que no caso do feedback é a insatisfação na relação entre colaboradores x empresas.

Para que esse relacionamento esteja próximo da satisfação entre as partes e, portanto, que agregue valor para ambas, o problema deve ser dimensionado de uma maneira mais assertiva, atacando além do feedback, a comunicação empresarial.

Feedback ou retroalimentação nada mais é do que a última etapa de um processo de comunicação. Onde não há feedback é porque provavelmente não houve comunicação.

Entendendo o processo: A Comunicação, ocorre quando o emissor (ou codificador) emite uma mensagem (ou sinal) ao receptor (ou decodificador), através de uma meio. O receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de barreira (ruído, bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o feedback ou resposta, completando o processo de comunicação.

Partindo somente desse conceito, podemos atuar treinando o emissor e o receptor, conscientizando-os de seu papel no processo de comunicação empresarial e também tratarmos os ruidos que ocorrem nessa comunicação, que são muitos e em geral são facilmente percebidos por empresas e colaboradores.

Hoje o assunto é tratado somente com o foco no feedback, o que gera distorções. Por exemplo, quando os gestores desdobram as metas para as suas equipes o processo de comunicação se inicia. O resultado dessa comunicação (desempenho da equipe) é o primeiro feedback. Daí podemos fazer o primeiro exercício analisando Emissor, Receptor, Mensagem, Ruido e Feedback. Assim como o desdobramento de metas, temos que analisar tudo o que compõem o relacionamento entre colaborador x empresa. 

Quando tratamos do feedback como um processo isolado, descolado da cominicação empresarial estamos ignorando que o mau desempenho e os desvios de procedimento que geram tanto desgaste entre as partes podem estar relacionados a um processo de comunicação que não foi bem estruturado e não foi entendido pelas partes. 

Portanto, a proposta é de reflexão em um processo de comunicação como um todo, onde os investimentos em treinamento e capacitação tenham em mente que uma comunicação eficaz sempre irá gerar feedback, seja ele na forma de elogios e reconhecimento, seja na forma ajuste em condutas e procedimentos inadequados.

Uma comunicação eficaz e com o mínimo de ruídos gera feedbacks eficazes, agrega valor aos colaboradores e as empresas, contribuindo para a formação de uma cultura de melhoria contínua e a formação de equipes de alta performance. 

Pense nisso! Reflita sobre a sua participação nesse processo! E seja feliz!

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 22 de julho de 2012

A gestão Empresarial e o Auto Conhecimento


Hoje em dia, as empresas encontram dificuldades em escolher gestores para garantir que seus objetivos estratégicos sejam colocados em prática e garantidos a médio e longo prazo.

Os profissionais que hoje deveriam conduzir os planos estratégicos, táticos e até operacionais não se mostram preparados para levar os departamentos como uma equipe. O resultado disso, invariavelmente é o não cumprimento de metas, desgaste profissional de ambos os lados e alto turn over.

É comum hoje verificarmos as empresas se queixando da falta de qualificação técnica do mercado brasileiro. Por outro lado, observamos que os profissionais também se mostram insatisfeitos com as empresas.

Hoje em dia, mais do que anteriormente, a grande dificuldade encontra-se nos problemas gerados por gestores que nem sempre estão preparados para ser gestor. Seja na Diretoria, na Gerência ou até mesmo na Supervisão.

Para mim, ser gestor é muito mais do que simplismente procurar equipes de alto desempenho ou conhecer todas as especificações do mercado com relação ao cargo que ocupa.

Ser gestor é ser técnico, pois o gestor precisa do conhecimento do mercado, deve estar antenado com a movimentação do todo da empresa, seus objetivos, suas metas e seus valores. Ser gestor é lidar com pessoas. Compartilhamos uma boa parte de nossas vidas dentro do ambiente de trabalho. 

É fundamental para um gestor saber lidar com pessoas, conduzindo-as com motivação suficiente para atingir os objetivos da empresa e contribuindo para um bom ambiente de trabalho.

Em um grupo de trabalho temos além dos gestores, figuras designadas para orientar e conduzir as equipes rumo aos objetivos da empresa, temos a figura do líder. O líder nem sempre é um gestor e muitas vezes não tem um perfil adequado para ser. Porém o líder motiva inspira e ajuda o gestor na condução da equipe. Portanto, uma equipe onde o gestor não é a única pessoa com potencial para liderança é extremamente positivo e deve ser encarado como uma oportunidade de desenvolvimento para todos e um grande começo para a formação de equipes de alto desempenho.

Ser gestor, por fim, é também cuidar para que os gastos não sejam um problema para que as empresas cheguem ao objetivo. De que vale ser técnico, cuidar de pessoas e não saber administrar orçamentos?

Gerir é administrar. Empiricamente todos fazem isso de alguma forma na vida pessoal... Procuramos formação técnica para atingir objetivos na construção de uma carreira, lidamos a todo o momento com pessoas e procuramos equilibrar o orçamento pessoal. Somos gestores de nossas vidas. Talvez esse seja um bom teste para você saber se realmente tem vocação para gestão empresarial. Como você administra sua vida?

Pense nisso... Procure entender que mais do que gestores e colaboradores, líderes ou não... Todos são importantes em uma organização empresarial desde que tenhamos a consciência do papel que temos nesse todo. 

Entenda qual o seu papel e a sua posição dentro desse contexto. E seja feliz!

Marcelo Alves Bellotti

terça-feira, 3 de julho de 2012

Liderança Servidora

Sempre acreditei que essa era a a melhor maneira de influenciar pessoas. Mais do que ser exemplo, temos que conquistar as equipes diariamente. Isso é uma tarefa antiga, demonstrada por grandes líderes mundiais somente pelos seus atos.

Li um exemplo de um líder que fez a diferença em um texto de Daniel Carvalho Luz disponível no site http://www.primeiroprograma.com.br/site/website/default.asp. Vale a pena ler!

A decisão havia sido tomada. As tropas tinham sido destruídas e os navios de guerra estavam a caminho. Cerca de três milhões de soldados preparavam-se para se arremessar contra o paredão nazista de Hitler na França. O dia “D” aproximava-se. A responsabilidade pela invasão recaía diretamente sobre as quatro estrelas nos ombros do general Dwight D. Eisenhower.


O general passou a noite anterior ao ataque com os homens da 101ª Tropa de Pára-quedistas. Eles chamavam a si mesmos de Águias Estridentes. Enquanto seus comandados preparavam planos e conferiam equipamentos, o general se dirigiu a cada soldado transmitindo palavras de ânimo. Quase todos os aviadores eram tão jovens que poderiam ser seus filhos. E ele os tratava como tais. Um correspondente escreveu que enquanto observava os aviões C-47 decolarem e desaparecerem na escuridão, Eisenhower permaneceu o tempo todo com as mãos afundadas nos bolsos e os olhos marejados de lágrimas.


Em seguida, o general foi para o seu alojamento e sentou diante da escrivaninha. Pegou caneta e papel e escreveu uma mensagem que seria enviada à Casa Branca em caso de derrota. Tratava-se de uma mensagem breve e, ao mesmo tempo, corajosa. “Nossa aterrissagem... fracassou... as tropas, a Aeronáutica e a Marinha cumpriram seu dever com coragem e devoção. Qualquer culpa ou erro em relação ao ataque devem ser atribuídos somente a mim.”


Pode-se dizer que o maior ato de coragem naquele dia não se originou na cabine de um avião nem numa trincheira, mas numa escrivaninha quando o
ocupante do posto mais alto assumiu a responsabilidade em lugar de seus subordinados. Quando o comandante assumiu a culpa – antes mesmo de precisar ser assumida.


Líder raro, esse general. Incomum demonstração de coragem. Ele exemplificou uma qualidade pouco notada em nossa sociedade de processos judiciais, exonerações, separações litigiosas, cassações etc. Quase todos nós estamos dispostos a receber o crédito pelo bem que praticamos. Alguns aceitam receber censura pelo mal que praticam. Mas poucos assumem responsabilidades por erros de terceiros. Um número menor ainda toma sobre si a culpa por erros ainda não cometidos.


Einsenhower fez isso. E se tornou um herói. Teve coragem. A coragem conserva a integridade, evita a vergonha e a culpa. Viver é, antes de mais nada, um ato de coragem. Aqui não se trata de coragem no sentido físico, mas no seu sentido mais amplo e importante. O fator coragem, ao contrário do que muitos pensam, não se traduz por agressividade (característica dos valentões, inseguros, que confundem brutalidade e temeridade com coragem), nem por atitudes intempestivas, impensadas. Coragem tem no seu bojo virtudes como a serenidade, a paciência, a amabilidade e a solidariedade.

Marcelo Alves Bellotti

sábado, 30 de junho de 2012

Gengibrar é Preciso

No nosso dia a dia nos deparamos com várias situações. Ao acordarmos estamos inseridos dentro do ambiente familiar, com todas as suas características e situações específicas. Você sai desse ambiente com um determinado humor.

Daí o trajeto de casa para o trabalho. Trânsito. Metrô, ônibus, carro... Quase duas horas e você ainda não chegou nem na metade do caminho! Ou não! Sai de casa e em pouquíssimo tempo já está trabalhando! Mais alterações no humor.

Quando chegamos ao trabalho nos deparamos com reuniões, metas, etc. Toda essa rotina, até a volta para casa, mais trânsito e o retorno ao ambiente familiar pode desencadear diversas situações de stress.

O “segredo” está em não levar o estado de espírito de um determinado ambiente para o outro. Se tivermos problemas em casa, não devemos levá-los para o trânsito. Se o trânsito nos deixa nervoso, não devemos levar ao trabalho esse mau humor.

Nesses momentos o importante é gengibrar. Acredito que essa expressão nem exista para esse significado. Ao procurarmos no Google, achamos Gengibre como uma rede de relacionamentos e, portanto, gengibrar seria algo como orkutar.

Mas o significado de gengibrar, nesse caso é “limpar” os sentimentos de um ambiente ao entrar em outro diferente. Ouvi esse termo em um curso sobre liderança. A origem vem da degustação do sushis. Segundo os especialistas “Ao degustar sushis de vários sabores, convém ingerir um pedacinho de gengibre, a fim de “limpar o paladar” de um peixe para o outro”.

Então ao sair de casa procure gengibrar para enfrentar o trânsito. Quando chegar ao trabalho, é importante gengibrar, para não levar o stress do trânsito para o ambiente de trabalho. Quando entrar em uma reunião, gengibre por alguns instantes.  Ao praticar esse “gengibramento”, você limpa o seu cérebro e impede qualquer interferência de um ambiente no outro.

Experimente!!!

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 24 de junho de 2012

Trabalho, paixão e sonho


Trabalhar no que gosta. Hoje, em textos motivacionais e em palestras e treinamentos voltados para o mundo corporativo o tema é bastante explorado. Porponho então uma reflexão sobre o tema.

A sociedade obriga o cidadão a cumprir o ensino fundamental, que a cada dia que passa fica pior. Ao final desse ciclo, o aluno deve escolher no que deve investir para o início de sua vida profissional.

Basicamente falamos de "o que você quer ser quando crescer". A maioria  não sabe... parte para vida profissional sem um sonho, um objetivo... apenas parte para um trabalho que lhe proverá o sustento. Não citamos aqui o fato da pessoa gostar ou não daquilo que se faz.

Li ago interessante, escrito por Gene Simmons, vocalista do Kiss, grupo de Hard Rock formado a partir de uma gravadora e que fez sucesso no mundo todo.

Simmons fala do seu jeito de que nem sempre fazemos o que amamos... "O primeiro emprego que eu tive foi limpando gordura de um balcão de açougueiro", disse ele. "Eu tinha que pegar algo parecido com um esfregão e remover a gordura. Daí, é claro, eu tinha que ir ao porão, que era infestado de ratos e trazer pedaços de carne. Era um trabalho bem podre, mas quer saber, no fim da semana eu realmente gostava do dinheiro. O dinheiro que eu ganhava, e eu me sentia orgulhoso por isso. Não era uma arte, não era algo que eu tive que aprender, mas eu tinha orgulho do trabalho, e do serviço que eu tinha feito. Então eu apreciava o dinheiro".

Ele prosegue com a sua visão... "Essa história de que a pessoa tem de trabalhar no que gosta é a maior merda que já escutei na vida", diz ele. "A maioria das pessoas nesse mundo não têm essa sorte. Elas precisam trabalhar em empregos que detestam e considerarem-se sortudas por terem uma ocupação. Para o resto de nós, que amam o que fazem, é uma benção e um privilégio. Mas a idéia de que se deve amar seu trabalho é absurda. Somente trabalhar e receber por isso, já é mérito suficiente".

Essa observação, embora exagerada permite uma reflexão... assim como Gene Simmons, podemos iniciar a nossa vida profissional sem saber o que nos agrada, o que nos realiza e o que nos faz feliz.

Essa é a atitude que devemos ter ao longo da nossa vida profissional, temos o dever de buscar isso, através da nossa própria formação acadêmica e de escolhas profissionais que faremos na nossa vida. 


Ainda sim, essas escolhas não podem nem devem ser definitivas... as escolhas depois de colocadas em prática, devem ser verificadas e avaliadas, sempre se questionando se atingiram ou não o seu objetivo.


Então, convido a todos a que reflitam sobre as suas escolhas... elas realmente cumpriram o seu objetivo? Você é mais um dos privilegiados, que trabalham fazendo o que gosta?

Planeje sua carreira, não espere que alguém faça isso por você. Defina metas e objetivos. Procure a formação adequada para atingir esses objetivos. Acompanhe se os objetivos estão sendo cumpridos ou não. Decida as ações caso os objetivos não estejam no caminho de serem cumpridos.

Seja ativo... tenha atitude... e seja feliz!!!

Marcelo Alves Bellotti 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos Namorados

Há que se pensar novamente na parábola do copo meio cheio ou meio vazio quando deparamo-nos com efemérides do tipo "dia dos Namorados"

Dizem que foi criada pelo Comércio Paulistano com a simples idéia de incrementrar as vendas, baseado na comemoração de São Valentim. Mas na versão brasileira a data é comemorada em 12 de junho, um dia antes da comemoração do Dia de Santo Antônio, conhecido como santo "Casamenteiro". Em países que relembram São Valentim, a data comemorativa é em 14 de fevereiro.

O fato é que eu prefiro a versão meio cheia desse copo, então segue um texto para reflexão de Ernesto Varela, retirado do site Primeiro Programa, disponível no endereço http://www.primeiroprograma.com.br/site/website/news/show.asp?nwsCode=16AB13C5-3BE4-4347-9255-E718AE2011BF

Para que serve uma relação

‘Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil.’
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom e merece ser desenvolvido.

Algumas pessoas mantêm relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa; à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.



Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 10 de junho de 2012

Dimensionando problemas

Os nossos governantes sobretudo com a proximidade das eleições, se apressam em fazer obras que pretensamente resolvem os problemas dos seus eleitores. Os candidatos então, prometem obras gigantescas ou simples, sempre tentando conquistar o eleitor pelo voto.

Talvez por essa razão é que esperamos sempre que o governo proverá todos as nossas necessidades, fazendo com que nos esquecemos de exercer a cidadania plenamente.

No último mês, a prefeitura municipal de São Bernardo do Campo inaugurou uma obra onde prometia o final do trânsito em uma passagem importante, a Avenida Lions, que liga diretamente três cidades da região e duas rodovias.

Acredito que o problema de trânsito, para variar, não foi bem dimensionado, como sugere os seus governantes. Ao aplicar métodos de qualidade total simples como Brainstorming e Ishikawa, veremos que o problema foi visto apenas como uma simples eliminação de faróis.

As ruas antes pouco utilizadas viraram vias importantes de acesso e fez com que o trânsito continuasse, como pude verificar.


Quando tentamos resolver um problema, ele deve ser discutido com todos os que são afetados por ele e os que contribuem para que ele aconteça. Talvez com todos os envolvidos discutindo, a solução adotada poderia ser mais simples e mais assertiva.

Gastou-se fortunas e o problema ainda está lá...

sábado, 26 de maio de 2012

Atitude só não basta

Temos que ter atitude, como citado no post anterior, porém a atitude deve sobretudo ser sustentável. O conceito de sustentabilidade é muito falado hoje em dia, porém pela falta de conhecimento é muito confundido.

A ideia de desenvolvimento sustentável passa por atitudes sustentáveis e tem relação direta com aquilo que é social, econômico e ecológico, conforme indicado na figura.


Nesse sentido, foi proposto a sociedade em São Paulo que eliminassem as sacolinhas de plástico, cedidas pelos supermercados para que seus clientes carregassem as suas compras.

A atitude foi imediata de indignação e perplexidade da sociedade que enxergou na atitude uma intenção dos comerciantes de faturar com a venda das sacolas. A alegação é de que elas são muito utilizadas para acomodar o lixo e que sem as sacolinhas, a sociedade utilizaria o saco de lixo e o efeito seria o mesmo.

Esta não foi a atitude sustentável esperada. Se pararmos para pensar em sustentabilidade, nos depararemos nesse caso com o problema do lixo. Imaginemos que a proibição da sacolinha plástica fosse o início para uma discussão sobre o que podemos fazer com os resíduos gerados pela própria sociedade. Teríamos até uma novela global abordando o tema, sobre o que cercam os lixões e os aterros sanitários, e o que eles podem fazer com a própria sociedade que de maneira simplista se recusa a discutir o assunto.

Quanto às sacolinhas? Ora, quando eu era criança, as compras de supermercado eram acondicionadas em sacos de papel, por exemplo. Com atitudes sustentáveis e responsáveis, as Instituições e a população pensaria em uma solução criativa combinando o que seria melhor ecológica, social e economicamente para a sociedade e, por conseguinte, para o planeta.

Pense diferente, fora do círculo, discuta, tome atitudes sustentáveis. "make it a better place for you and for me and the entire human race". (Heal de World)


Marcelo Alves Bellotti

domingo, 20 de maio de 2012

Atitude

A vida é cercada de situações que nos impõem uma decisão. As decisões dependem sempre de uma atitude. A minha observação dos movimentos da sociedade, seja no mundo corporativo seja fora dele, são pessoas esperando a atitude de pessoas.

Assim temos a sociedade, sobretudo a paulistana, esperando a atitude dos governantes para tudo o que acontece em seu dia-a-dia, desde a sujeira na porta da sua casa ou na sua comunidade. Por outro lado, os governantes esperam que os seus cidadãos colaborem com as ações do Governo. Aos dois falta atitude.

Quando pensamos no ambiente empresarial temos o mesmo panorama. Equipes esperando ser reconhecidas pelos seus líderes e eles esperando uma postura diferente das suas equipes.

Pelo que tenho observado, a falta de atitude em ambos os lados acaba gerando uma sensação ruim de que nada é feito e de que as equipes são fracas e os líderes pouco fazem por elas.

É verdade também que hoje as pessoas que ocupam cargo de gestão hoje são excelentes técnicos, porém deixam a desejar quando se trata de pessoas. Mas tudo isso se resolve com atitude e não com conversa.

Uma citação muito boa nesse caso é a de Ralph Emerson. Escritor, filósofo e poeta americano, ele decreta "Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz." Essa frase deve permear toda a atuação tanto de líderes quanto das equipes. 

A solução então está nas atitudes, Não adianta apenas falar, o que vale é a atitude. 

Segue um exemplo de atitude que fez a diferença.


Marcelo Alves Bellotti

terça-feira, 15 de maio de 2012

A FANTASTICA HISTORIA DE SILVIO SANTOS

O que passo a seguir é uma sugestão de literatura. Aprendi bastante sobre as pessoas lendo as suas biografias. Acompanhar histórias de sucesso empresarial me fez enxergar que nada nessa vida se faz sem atitude.

O mundo corporativo precisa da sua atitude. Acompanhei o depoimento de Silvio Santos e recomendo a leitura da sua biografia. 

Sinopse: O livro-reportagem conta a trajetória do apresentador que construiu um sólido patrimônio nas telecomunicações. De origem humilde, Silvio Santos soube avaliar riscos e tornou-se um bem-sucedido empresário.

Nome do livro: A Fantástica História de Silvio Santos
Nome do Autor: Arlindo Silva
Gênero: Biografia
Ano de Lançamento: 2000
Editora: Editora do Brasil
Nº de páginas: 99

Acompanhem...


terça-feira, 1 de maio de 2012

Dia do Trabalhador

Hoje é o dia do trabalho. Dia primeiro de maio hoje virou apenas um feriado.

Mais do que isso, hoje é um dia de reflexão. O dia primeiro de maio remete-nos a Revolta de Haymarket, onde trabalhadores de Chicago lutavam por uma jornada de oito horas semanais.  Reações de intolerância de ambos os lados levaram a morte de vários trabalhadores.

Em 1889 a Internacional Socialista decidiu por organizar manifestações sempre no primeiro dia do mês de Maio. Anos depois, França e outros países resolveram adotar a data como feriado, propondo uma reflexão sobre a relação entre o trabalhador e o trabalho.

Hoje temos festas organizadas por sindicatos e por confederações de trabalhadores, em um movimento hoje totalmente voltado para a classe política, que há muito tempo não representam mais a grande vontade dos trabalhadores.

O que proponho é uma reflexão sobre o se trabalho e a você como trabalhador. Pergunte a si próprio se a sua ocupação momentânea consegue satisfazê-lo. Não falo somente de trabalho, mas sim de emprego. 

O seu emprego hoje deve servir para satisfazer as suas necessidades. Refiro-me nesse momento a Teoria da pirâmide de Maslow, que prevê atendimentos a necessidades, pregando que quando alcançamos satisfação em uma necessidade mais básica, partimos para satisfação de outras necessidades.

Reflita, portanto, nesse dia do trabalhador, como está o atendimento as suas necessidades. Em que patamar estão sendo atendidas as suas necessidades? Como está a sua saúde? Como andam as suas necessidades além do trabalho? Existe contra-partida por parte de seu empregador?

Pense... reflita... e um ótimo dia do trabalhador!

Marcelo Alves Bellotti


sábado, 21 de abril de 2012

A concepção contemporânea do trabalho


A concepção contemporânea do trabalho deve ser aquela que leva o indivíduo à satisfação pessoal em seu trabalho, deve ser aquela que diminui a distância entre os líderes e a sua equipe, pois essa distância dificulta a comunicação.

Essa nova concepção deve levar o indivíduo a motivação de perceber seu papel e a sua importância no processo produtivo.

Isso implica em uma nova estrutura nas organizações, onde funcionários satisfeitos e motivados atuarão de maneira sinérgica para alcançar os objetivos da organização.

Ao reestruturarmos as organizações partindo da premissa que o trabalho é a realização do ser humano, poderemos também projetar essa premissa pelas interações sócio-porfissionais, fazendo então com que o profissional também consiga a realização no campo social em sua comunidade, pois uma vez satisfeito profissionalmente, o indivíduo vai buscar também a mudança nas relações sociais, transformando o ambiente onde vive.

Daí a necessidade de uma concepção mais humana que integre o homem ao seu meio, buscando um objetivo comum a todos: a auto-satisfação

Marcelo Alves Bellotti